Segundo os dados, os fumantes já passam de 1 bilhão de pessoas no globo e a dependência do cigarro esteve diretamente ligada a 7,6 milhões de mortes em 2019 globalmente. De forma que mesmo que tenha que se afastar dos amigos, ou cometer atitudes contra a sua moral e criminosas a pessoa fará, os prejuízos é que define a passagem do hábito para o vício. Cotidianamente usamos a palavra vício para definir uma preferência de uma pessoa a algo, porém seu real significado é bem mais pesado do que parece. O apoio de uma equipe multidisciplinar composta por médicos clínicos, psiquiatras, psicólogos, terapeutas ocupacionais e outros é fundamental à qualidade do tratamento. Ainda que seja um enorme desafio para a Saúde Pública, há possíveis formas de evitar os suicídios em tempo oportuno.
Um panorama sobre o uso de drogas no Brasil
Esse relatório destaca ainda o impacto das consequências das drogas sobre as camadas populares e mais vulneráveis da sociedade. Assim como ocorre nos países desenvolvimentos, no terceiro mundo, as pessoas mais pobres são as que sofrem os piores efeitos do consumo das substâncias psicoativas. A terapia com psicólogo ajuda a manter o paciente emocionalmente estável, orienta-o a evitar possíveis comportamentos e situações que levem ao risco do uso de drogas, bem como pode identificar transtornos mentais na pessoa. Por exemplo, pessoas que vivem em um ambiente no qual há um grande consumo de drogas e que têm pais dependentes químicos são muito mais propensas a ter vício em drogas do que alguém que vive em outra realidade. Nas clínicas de recuperação, a desintoxicação é realizada de forma segura e supervisionada por profissionais de saúde, que podem administrar medicamentos para ajudar a aliviar os sintomas de abstinência e garantir a segurança do paciente. Assim, um dos sinais que nos ajuda a diferenciar o uso recreativo de substâncias e a adição é precisamente o fator compulsão.
O perigo do uso: consequências das drogas
Ao abordar o vício como uma doença com raízes biológicas, podemos destituir o estigma associado a ele e promover uma abordagem mais compassiva e eficaz para o tratamento e prevenção. Este artigo é meramente informativo, no umCOMO não temos capacidade de receitar nenhum tratamento médico nem realizar nenhum tipo de diagnóstico. Convidamos você a recorrer a um médico no caso de apresentar qualquer tipo de condição ou mal-estar. A primeira consulta representa um momento de muitos sentimentos contraditórios para o viciado. Parte da ajuda a um viciado implica acompanhar as suas consultas para que se sinta apoiado, para que não desista de ir a elas e para que, efetivamente, cumpra com as consultas médicas e não se desvie do caminho por causa da tentação. Um viciado é escravo de sua própria vontade, sua sede insaciável por mais daquilo e sua busca obsessiva o obrigam a continuar buscando o objetivo de seu prazer, de modo que é triste ver uma pessoa executando as vontades de sua mente tomada.
Sintomas do vício em drogas
“Nenhuma mãe gosta de ver o filho nesse estado, mas estou tentando me ajudar. Vou em psiquiatra, psicóloga, tomo remédio para ansiedade. Continuo trabalhando, porque necessito, sou sozinha. Mas estou procurando olhar mais para mim.” Quando não há mais como negar, essas pessoas tentam controlar as ações dos dependentes, gerenciando, por exemplo, os atrasos no trabalho e demais responsabilidades da rotina. Se você gostou deste artigo sobre como funciona o vício em drogas, leia também essas dicas para prevenir que nossos filhos comecem a usá-las.
Mas claro, pensamos que, como todas as crianças ou adolescentes têm telefone, as nossas também precisam ter. Masip – Oferecemos um tratamento de reeducação sobre o bom uso das redes e das telas. Quando a heroína começou a ser consumida, não se sabia o quão ruim era, e no final morreu muita gente. Espero clínica de recuperação que não seja assim agora, mas tem gente que morre porque usa o celular até quando está dirigindo. Marc Masip – Porque foi uma loucura, e aí você se dá conta da importância que damos a elas. Pode parecer uma comparação exagerada, mas o psicólogo espanhol Marc Masip a defende com unhas e dentes.
O tratamento aos familiares envolve acompanhamento psicológico e, se necessário, medicações. A terapia, inclusive feita em conjunto pela família, é um dos dispositivos para entender as dinâmicas psíquicas daquele círculo, analisando os papéis de cada membro, e pode ajudar na recuperação do usuário. Algumas pessoas, ao voltarem para a rotina após a internação, não conseguem se manter “limpas”, porque retornam também aos mesmos conflitos de antes. As clínicas de reabilitação geralmente contam com equipes multidisciplinares de profissionais de saúde, incluindo médicos, psicólogos, terapeutas e conselheiros. Na verdade, pensamos assim pois tomamos por base os experimentos científicos de séculos passados. Então, ao pesquisar como funciona o vício em drogas, as conclusões às quais se chegava mostravam que o processo acontecia pelo uso contínuo da substância.
Os resultados sugerem que os sistemas de controle nacionais e internacionais conseguiram limitar a disseminação de NSP em países de alta renda, onde, há uma década, surgiram as primeiras substâncias psicoativas. Embasamento científico – Entre 2010 e 2019, o número de pessoas que usam drogas aumentou 22%, em parte devido ao crescimento da população mundial. Com base apenas nas mudanças demográficas, as projeções atuais sugerem um aumento de 11% no número de pessoas que usam drogas globalmente até 2030 — e um aumento acentuado de 40% na África, devido ao seu rápido crescimento e população jovem. A heroína foi classificada como a segunda droga mais nociva considerando o dano que causa tanto aos consumidores como à sociedade. Segundo estimativas, o mercado de opiáceos ilegais, incluída a heroína, movimentou 68 bilhões de dólares no mundo inteiro em 2009. Os especialistas consultados por Nutt e sua equipe situaram a heroína como a droga mais viciante e lhe deram uma pontuação de 3 em 3.
O vício em drogas, conhecido pelo termo dependência química, indica o uso de drogas e o consumo excessivo de álcool, quando uma pessoa continua a consumir essas substâncias mesmo após problemas de saúde e pessoais. Além disso, o abuso de drogas em geral, ao afetar a capacidade de tomada de decisão, está associado ao envolvimento em comportamentos de risco, que são danosos para a saúde do próprio e dos outros. Nomeadamente, está associado a maiores taxas de infeção por HIV e Hepatite C, tanto devido à utilização de drogas por via endovenosa como pelo envolvimento em comportamentos sexuais de risco.
A verdade é que sabemos que há drogas que são mais fortes e que, por isso, podem levar menos tempo para causar a dependência química. Os homens, em geral, são muito mais propensos a tornarem dependentes químicos de drogas como maconha e a cocaína, enquanto jovens e mulheres possuem maior vulnerabilidade ao álcool. É muito comum que as pessoas queiram saber o que pode ocasionar o vício em drogas e a verdade é que essa doença tem características multifatoriais.
A pessoa só percebe quando sua vida está virando totalmente para o ar, ficando confusa ou se afastando de alguém. Fazer isso enquanto trata da dependência em si, buscar e tratar dos motivos e mudar o funcionamento dos pensamentos e crenças da pessoa, enquanto renova corpo e mente. Para tratar um vício é necessário muito mais do que retirar a compulsão e obsessão da pessoa, é preciso entender o que motivou e ocasionou esse vício, assim tratando das raízes. Logo isso vira um hábito e quando menos se espera já não consegue mais se livrar nem parar com o consumo e surge o vício.
Durante esta etapa, é comum que os sintomas da abstinência apareçam de forma frequente e que o dependente mude de comportamento de forma temporária, tornando-se mais raivoso e sem paciência. Isso acontece devido ao funcionamento das drogas, que ocasionam uma grande sonolência, ao passo que outros tipos são causadores de insônia. Há também a questão de grupos de pessoas que são mais vulneráveis a usarem e a desenvolverem o vício em substâncias químicas. Além disso, o indivíduo tende a deixar de lado seus compromissos, sejam eles profissionais, de estudo ou pessoais, com família e amigos. A BBC entrevista o psicólogo espanhol Marc Masip, que defende que ‘o celular é a heroína do século 21’. As pessoas usam álcool ou drogas por vários motivos, incluindo relaxamento, práticas religiosas ou participação em um grupo.